O prefeito Edvaldo Nogueira informou ainda que as empresas tem um prazo de 30 dias para deixar de utilizar o aterro de Aracaju para despejar este tipo de resíduo. Como Sergipe não possui aterros sanitários, a partir de 19 de agosto, o lixo hospitalar deve ser levado para outro estado.
Participaram da reunião representantes das empresas Torre, Paulista, Planta Limpa e Remolix, que assinaram uma notificação de revogação da autorização para utilizar valas sépticas, localizadas no aterro do Santa Maria, também para 30 dias.
NOVO ATERRO
Depois da análise de 20 áreas diferentes, foi constatado que Aracaju não possui ambiente adequado para a instalação de um aterro. Posteriormente novas análises foram feitas e ficou definida a construção da obra no município de Nossa Senhora do Socorro, ao lado da área conhecida popularmente como Lixeira da Palestina.
O local foi estrategicamente escolhido por se situar a aproximadamente 13,4 Km da cabeceira da pista do Aeroporto Santa Maria, além de ficar afastado cerca de 800 metros do núcleo urbano mais próximo. A construção do aterro tomaria uma área de 62 hectares.
Mesmo com todas as considerações dos impactos sociais e ambientais sobre a nova área escolhida, a partir de relatórios e estudos sobre os processos básicos e executivos do aterro, alguns entraves ainda impedem a sua efetiva construção. O principal deles é o pedido de licença provisória da obra, negado pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). Segundo a presidente da Emsurb, Lucimara Passos, mesmo a licença tendo sido pedida há dois anos, a Adema não autorizou a obra.
"A questão não só depende da PMA. Todos os passos necessários para construção do aterro sanitário já foram providenciados. A única coisa que falta é a concessão da licença ambiental, que permitiria a licitação da obra. A licença prévia é a primeira etapa do processo de implantação, que ainda conta com a licença de instalação e, por último, a licença operacional", explica Lucimara.
* Com informação da Prefeitura de Aracaju