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Jun 2011

Samarone diz que Aracaju está vivendo a 'indústria da impunidade'

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Por Morgana Barbosa Na manhã desta segunda-feira, dia 13, o superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Antônio Samarone, em entrevista ao Liberdade sem Censura, falou sobre o caos instaurado no trânsito da capital sergipana com grande número de vítimas fatais, por conta da lentidão na auditória da fiscalização eletrônica. E frisou que a Aracaju está vivendo o momento da "indústria da impunidade". "Querem que a gente cure o doente, mas não podemos dar o remédio", é assim ilustrado por Samarone a situação da SMTT no que diz respeito às providencias para minimizar os problemas no trânsito em Sergipe. Segundo ele, "a fiscalização eletrônica é a única forma de coagir a imprudências". "Depois da celeuma da matéria do Fantástico, houve aquela confusão aqui em Aracaju, e o Tribunal de Contas de Sergipe (TCE), entendeu que havia problemas com o contrato que a prefeitura tinha acabado de assinar com aquelas empresas (de fiscalização eletrônica), então abriu uma auditoria especial que ainda se encontra em andamento, determinado que as atividades fossem suspensas", explica Samarone. Para o superintendente da SMTT, existem "anti-cidadãos", dentre eles representantes da imprensa e outros formadores opinião, quedefende a ausência de pardais sem pensar nas conseqüências disso para o trânsito. Em Aracaju, dentre os principais causadores de acidentes fatais estão o excesso de velocidade e a invasão de semáforos segundo o superintendente da SMTT. Samarone afirma que é humanamente impossível manter agentes em cada semáforo da cidade, e, inclusive, é também legalmente impossível acusar os imprudentes sem subsídios concretos. "A legislação só permite indicar e consequentemente punir excesso de velocidade se ficar constatada exatamente a velocidade em que o veículo trafegava", esclareceu Samarone. Sinpol contesta indústria de multas "Fiscalização eletrônica sim, indústria de multas não", rebateu o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), Antônio Morais. Ele defende que é preciso utilizar os mecanismos de fiscalização, mas de forma racional, de maneira que Aracaju não seja a capital com mais pardais proporcionalmente. Como resposta, Samarone diz que existe na verdade é uma "indústria da impunidade". Ele diz que só há multas às pessoas que cometem infrações, e "esse fato por si só não caracteriza indústria de multas". Enquanto não é concluído o processo de auditoria, a SMTT promove segundo ele uma intensificação nas atividades de educação para o trânsito. Porém os resultados dessas ações não são imediatos. "Estamos aguardando que o Tribunal de contas conclua seu processo de auditoria especial para tomar novas providencias", finalizou o superintende da SMTT. Da redação Universo Político.com Com informações do Liberdade Sem Censura, Liberdade FM

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