O artista gráfico Cândido de Faria, sergipano de Laranjeiras, é uma referência na história da ilustração no mundo. Tendo em vista a sua relevância artística, “A vida de Cândido de Faria, um ilustrador sergipano das artes aplicadas” é o tema do ALMOÇO SOMESE da próxima quinta-feira, 12/04. A nossa convidada é a Prof. Dra. da Universidade Federal de Sergipe, Germana Araújo.
Tema: “A vida de Cândido de Faria, um ilustrador sergipano das artes aplicadas”
Data: 12/04/2018
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Tema: “A vida de Cândido de Faria, um ilustrador sergipano das artes aplicadas”
A vida do cartunista e ilustrador sergipano Cândido Aragonez de Faria foi tema do Almoço Somese desta quinta-feira, 12, que trouxe como convidada a Prof. Dra. da Universidade Federal de Sergipe, Germana Araújo. Na ocasião, a professora de design apresentou à sociedade médica seu mais recente livro, escrito em francês e português, intitulado “Cândido de Faria - Um ilustrador sergipano das artes aplicadas”.
Germana apresentou uma linha do tempo da vida do artista. Cândido de Faria nasceu em Laranjeiras, cidade portuária de Sergipe e seu pai, baiano, era médico com formação em Montpellier, na França. Na efervescente Paris da Belle Époque, ele começou ilustrando partituras, produtos e eventos de casas de espetáculos como o Moulin Rouge, antes de se tornar o principal cartazista da Pathé.
Aos médicos presentes, a professora explicou que criou em 2015 um grupo de trabalho para pesquisar a vida do artista, pois as informações sobre sua trajetória eram raras.
“Cândido produzia impressos que tinham uma grande aceitação da sociedade. Ele tinha a expertise de retratar de uma maneira em que o observador se coloca na cena. Um artista muito menos fantasioso que realista”, explicou.
Durante o debate com os médicos, Germana reforçou que pouco se sabe da vida pessoal de Cândido de Faria. “Ele morreu em 1911, aos 62 anos, depois de nove anos na Pathé. Estive na França em 2017 e tive a alegria de conhecer o seu belíssimo trabalho de perto”, acrescentou.
O presidente da Sociedade Médica de Sergipe, Dr. Aderval Aragão, elogiou o trabalho de pesquisa da professora e o resultado final do livro. “Este estudo é um resgate da memória de um grande artista sergipano, reconhecido internacionalmente. Suas ilustrações são primorosas, como podemos constatar neste livro magnífico”, exaltou Aderval.
Ao final do encontro, os médicos tiveram a oportunidade de adquirir exemplares do livro.