Na tarde desta quinta-feira 30/11 recebemos em nossa entidade o diretor do Denarc (Departamento de Narcóticos) e o Perito Criminal Ricardo Leal Cunha. O tema abordado nesta ocasião foram as Drogas Sintéticas, e a presença do Dr. Ricardo justamente que nos deu um viés biológico e de como essas drogas agem no corpo do usuário.
Segundo o Dr. Osvaldo o Denarc tem como atribuições: investigar crimes relacionados a tráfico de entorpecentes, inclusive com infiltrações de Policiais Civis, das mais diversas carreiras, em organizações criminosas que tenham em seu bojo de atividades o tráfico de entorpecentes.
Prevenir e reprimir os crimes de tráfico, uso indevido de drogas, apurar os desvios, roubos e furtos de substâncias entorpecentes.
Troca de informações com as demais autoridades Policiais Federais, Estaduais e Estrangeiras, visando o combate ao tráfico.
A relação de consumo entre traficante e usuário se dá de forma consensual e tem crescido de forma exponencial o numero tanto do consumo quanto de apreensões destes psicoativos.
Responsável por instituir a atual política sobre drogas no país, a Lei 11.343, conhecida como Lei de Drogas, completou uma década em 2016 em meio a críticas. Para entidades da sociedade civil, a legislação contribuiu para o aumento da população carcerária brasileira nos últimos dez anos. E alguns de seus dispositivos são questionados por reproduzir um modelo ineficaz de “guerra às drogas”. O tema está no centro da discussão mundial sobre segurança pública e saúde. No Brasil, ele ganha relevância com uma ação em curso no Supremo Tribunal Federal sobre a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. Em outros países, alguns governos têm mudado legislações proibicionistas e adotado modelos alternativos.
Fomos apresentados às diversas formas de Drogas Sintéticas que são substancias que apresentam propriedades farmacológicas e que são produzidas em laboratórios utilizando insumos não naturais. 90% de sua fabricação é de origem Chinesa onde não existe controle e nem a fiscalização desse tipo de atividade sendo os outros 10% fabricados no Leste Europeu.
Ao contrário do senso comum que tem a errônea ideia de que essas drogas só são usadas em eventos de musica eletrônica as estatística do Denarc e da Secretaria de Segurança vem mostrando que não existe mais nicho, o uso e acesso a essas drogas está cada vez mais fácil e pode ser facilmente mascarada por ser pequeno, hoje em qualquer festa é possível encontrar e fazer uso das Drogas Sintéticas.