Notícias

Nov 2017

Atualização Terapêutica na Doença de Parkinson.

Compartilhar:

20190815130744_5d5583502e908.jpg

Dr. Roberto César Pereira do Prado

20190815130744_5d5583506be69.jpg

Tema: Atualização Terapêutica na Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns e instala-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade. Ela apresenta distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. E é com essa introdução que apresentamos o nosso convidado Dr. Roberto César Pereira do Prado (Professor Associado de Neurologia da Ufs), para explanar sobre um assunto bastante penoso que é o mal de Parkinson tanto para quem sofre desta doença quanto para os familiares. Causas da Doença: A doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva, resultante da degeneração das células situadas em uma região do cérebro conhecida como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida. A deficiência da dopamina provoca alterações funcionais em estruturas localizadas profundamente no cérebro, que estão envolvidas no controle dos movimentos, causando o aparecimento dos principais sinais e sintomas da doença, que são tremor, rigidez, bradicinesia (movimento lento) e alteração do equilíbrio. Este conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Embora em 70% dos casos a principal causa seja a própria doença de Parkinson, doenças diferentes e fatores muito diversos podem produzir a síndrome, como o uso de drogas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão. É importante identificar estes casos, pois os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida e mais estudos precisem ser feitos para identificá-la. A doença de Parkinson, mal de Parkinson ou, simplesmente, Parkinson, foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson em um trabalho denominado “An essay on the shaking palsy”, (Ensaio sobre a paralisia trepidante). É uma doença neurológica, crônica e progressiva, resultante da degeneração das células situadas em uma região do cérebro conhecida como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida. A doença de Parkinson é uma condição complexa que afeta as pessoas de formas diferentes. Mas os sintomas mais frequentemente associados à doença afetam o movimento, causando tremores, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e alterações na fala e na escrita, entre outros. Não existem exames específicos para diagnosticar a doença de Parkinson. O diagnóstico é feito com base no histórico médico do paciente, avaliação de seus sinais e sintomas e exame neurológico e físico. Podem ser solicitados exames para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas. Devido à complexidade da doença de Parkinson, o seu tratamento deve ser individualizado e mudar ao longo do tempo. Também exige uma abordagem interdisciplinar que pode incluir diferentes profissionais, como: especialista em desordem de movimento, prestador de cuidados de saúde primários, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. O tratamento é baseado em uma série de fatores, incluindo sintomas atuais, idade, perfil de efeitos colaterais e atividade diária do paciente. Ele visa aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença de Parkinson, pois ainda não há cura.

Siga-nos no Instagram