Jornada de Neurologia reúne médicos na Somese
Interfaces da Neurologia. Esse é o tema da I Jornada Sergipana de Neurologia, realizada nesta quinta-feira, 29, na Sociedade Médica De Sergipe – Somese. O evento reúne profissionais da área, além de médicos de outros segmentos que prestigiam o encontro. O neurologista Dr. Zairson de Almeida Franco, presidente da Sociedade Sergipana de Neurologia, organizador do evento, esclareceu que é de grande importância tratar de temas como demência e depressão. Segundo o médico, a depressão pode ser considerada a doença do século e até do milênio.
De grande importância é conhecer a causa das doenças para que elas possam ser tratadas devidamente. Uma das saídas para a demência é uma boa alimentação e a ingestão de alimentos que ativem a memória. Evitando, assim, outros componentes que destroem a memória. “Quando a doença está instalada é preciso evitar a progressão dela”, disse Dr. Zairson.
O neurologista observou que a principal característica é a perda de memória e outros sintomas como alteração de comportamento e insônia. O tratamentro neurológico, como explica Dr. Zairson, a cada dia descobre novas medicações, que, segundo ele, no entanto não são ainda suficientes para curar o paciente, mas recuperá-lo.
Outro aspecto levantado pelo presidente da Sociedade de Neurologia foi em relação à depressão, considerado o mal do milênio. Dr. Zairson de Almeida palestrou, inclusive, sobre o tema, tendo falado que a depressão vai além de ser o mal do século. Segundo o médico, recentes pesquisas indicam que até 2020 a depressão estará à frente das doenças cardiovasculares.
Zairson explicou que a depressão é oriunda de vários fatores, entre eles, a genética, questões ambientais e outros problemas de fundo emocional. “Geralmente o paciente que se sente depressivo vai primeiro a um clínico, em seguida procura um neurologista e por último um psiquiatra. Na verdade, existe ainda um preconceito com relação ao médico psiquiatra tratar com a chamada loucura”, observou o neurologista acentuando que essa situação já não deveria existir.
A Jornada tratou, ainda, de outros temas como: tremor e sua ligação com a doença de Parkson, dores nos membros, meningites crônicas, prevenção de doenças cérebro vascular, além de neurites agudas e crônicas.