Promovendo o encontro entre experientes e futuros médicos de Sergipe, A Sociedade Médica (Somese), realizou na última quinta-feira, 7, o tradicional almoço que reúne a categoria semanalmente. Na oportunidade, o encontro dos médicos foi com os calouros da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A reunião festiva serviu, ainda, como orientação para que os novos acadêmicos de Medicina no Estado, reconheçam a importância da interação com as entidades ligadas a classe.O evento que contou ainda, com a participação do Conselho Regional de Medicina, membros do Conselho Acadêmico de Medicina da UFS, transcorreu com grande interação entre os presentes. O presidente da Somese, Aderval Aragão, observou que é preciso retomar o coleguismo, o conhecimento entre médicos nos setores de trabalho. Ele fez menção a sua atuação nos hospitais onde sempre buscou o entrosamento com a equipe. Orientando os mais jovens, Aderval atentou para a importância de um colega conhecer o outro.“Na minha época, quando comecei, havia grande entrosamento entre os colegas. Eu tive grandes professores dentro e fora da universidade. O mais velho sempre foi exemplo para o mais novo. Não há carreira coletiva, no entanto, é preciso se falar em médicos e Medicina em uma única voz”, disse o presidente do Somese. Aderval agradeceu as parcerias e em especial elogiou o trabalho realizado pelo Centro Acadêmico de Medicina – CAMED, na pessoa do coordenador Geral, Mendes Junior.O estudante agradeceu e disse que a importância da apresentação dos acadêmicos as entidades responsáveis pela classe é de suma importância, quando une a categoria aos futuros profissionais. “Percebemos que o pessoal estava se formando sem ter noção da importância das entidades que os representam”, observou Mendes. Ele atentou que ser estudante é uma fase que se cumpre em seis anos e se torna necessário que esse estudante tenha conhecimento das responsabilidades que virá a assumir com suas entidades de classe ao se tornar médico.Presente ao almoço a presidente Conselho Regional de Medicina, Rosa Amélia Andrade, considerou o encontro com os mais jovens um grande avanço nas relações entre médicos. Ela observou que os estudantes serão os responsáveis pela transformação da Medicina em Sergipe. Sobre a ética, Rosa alertou que a mesma sofre bastante na sociedade pós moderna, porque o conceito de ética está bastante defasado. “A ética médica tem pontos isolados, mas de forma global, é preciso haver conceitos que todos entendam”, disse. Ela lembrou que é papel do Conselho é registrar o médico,fiscalizar se houve erro e orientar os profissionais.