O coordenador médico do Setor de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Carlos Anselmo de Lima, foi o convidado para o almoço da Sociedade Médica de Sergipe (SOMESE), nesta quinta-feira, 21. Na ocasião, o médico falou das ações e medidas que a nova equipe gestora do setor vem promovendo no serviço.
“Com base na portaria número 2.439, do Ministério da Saúde, que institui a Política Nacional de Atenção Oncológica, e na portaria 741, que destaca a padronização de protocolos, as direções do Huse e da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) promoveram a implantação de uma nova equipe gestora para reestruturar o serviço. O setor de Oncologia não é independente do hospital e, por isso, vamos sempre cobrar e promover a constante melhoria dos tratamentos e o abastecimento dos medicamentos”, falou.
A nova coordenação tem um prazo para o diagnóstico do setor e a montagem de um plano de ação de 90 dias, prorrogável por até 90 dias, e é composta por profissionais que abrangem as áreas médica, de enfermagem, administrativa e de humanização. Diversos médicos do serviço do hospital prestigiaram o encontro.
“A medicação é nossa prioridade, assim como a organização do fluxo de cirurgias oncológicas. Pactuamos junto ao Ministério Público que inicialmente teremos uma exclusiva sala de cirurgia oncológica com um médico anestesia à disposição”, declarou.
O presidente da Somese, Petrônio Gomes, destacou que a mudança da gestão da oncologia foi técnica. “Tenho muita esperança nesse novo grupo que está à frente do setor. É necessário que a gestão eleja as prioridades do serviço de Oncologia, como radioterapia e os insumos. A Sociedade Médica de Sergipe apóia a mudança feita através da direção do hospital, da Fundação Hospitalar de Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde”, enfatizou.
O vereador Emerson Ferreira prestigiou o encontro e falou sobre a necessidade do apoio das classes médicas à nova gestão. “Enquanto categoria, apoiar os médicos é nossa obrigação. A mudança na Oncologia do Huse foi uma escolha acertada e temos que ter o planejamento das entidades para que possamos nos sentir representados”, comentou
Por Bruno Antunes, do portal da SES