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Fev 2013

Estudo mapeia a incidência e mortalidade de câncer em Aracaju

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Durante a reunião almoço da Sociedade Médica de Sergipe (Somese) de quinta-feira, 7/2, o oncologista e cirurgião oncológico Carlos Anselmo apresentou aos presentes, o trabalho “Tendência de Incidência e de Mortalidade por Câncer no Município de Aracaju, Sergipe”. O levantamento é fruto de tese que o especialista defendeu e apresentou ao programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), como requisito parcial à obtenção de grau de doutor em ciências da Saúde.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa de incidência de câncer - taxas brutas - para 2012 em Sergipe era de 163,7 para cada mil homens e 165,00 para cada mil mulheres. Já de mortalidade, em 2010, foi de 72,3/1000 em homens e 65,1/1000 no público feminino. A estimativa em Aracaju é de 210,37 para cada mil homens e 215,24 para cada mil mulheres.

Na introdução do trabalho, Carlos Anselmo destaca que o câncer é uma doença que se desenvolve a partir de combinações de múltiplos fatores de exposição, sendo eles encontrados, em sua maior parte, no ambiente com o qual o homem se relaciona. “Os estudos populacionais podem servir como fontes importantes de hipóteses sobre a etiologia do câncer, e consequentemente para a identificação dos fatores de riscos”, explica.

Detalhando o estudo, o cancerologista explicou a metodologia aplicada, como foram coletados os dados e a conclusão do levantamento, que comparou dados coletados entre os anos de 1996 e 2007. “O que a gente observa é que, em termos gerais, o quadro em Aracaju não está tão ruim, em se falando de incidência de câncer na população. Associado ao melhor acesso, às práticas de rastreamento, ao diagnóstico e tratamento do câncer, foi minimizada a incidência de câncer crescente nessa população”, destaca.

A intenção é de que os dados coletados permitam que políticas de saúde possam ser desenvolvidas no município de Aracaju, visando mudar o perfil da ocorrência do câncer e sirvam para subsidiar programas de rastreamento e minimizar o impacto futuro da mortalidade por câncer desta população.

 

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