Entidades representantes de empresas que operam planos de saúde questionaram os critérios utilizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para elaborar a lista de suspensões anunciadas pela órgão.
"É necessário melhorar essa prática, por meio de uma padronização dos critérios de qualificação das operadoras nas diferentes áreas da ANS", disse a nota da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar).
A entidade pede também garantia de ampla defesa prévia para as operadoras.
Além disso, a federação destaca que caiu o total de empresas punidas nessa nova rodada de avaliação.
A Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) também questionou a metodologia utilizada pela ANS para a elaboração da lista de empresas que devem ser punidas pela agência.
A entidade afirma que não concorda com a classificação dos planos em relação à media das notas de todos os serviços, e não em relação a um parâmetro fixo.
A associação faz uma ressalva sobre as reclamações.
Segundo a Abramge "se compararmos o total de atendimento com o relatório anual de todos os Procons do país, as reclamações contra planos de saúde são de duas reclamações para cada 100 mil procedimentos".