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Jun 2012

Samu é tema de almoço na Somese

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Os problemas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foram debatidos no almoço da Sociedade Médica de Sergipe (Somese) nesta quinta-feira, 28 de junho. Os convidados para esta discussão foram a presidente do Sindicato 192 – Sindicato dos Profissionais do Samu – Samanta Bicudo e Arnaldo Severino Chagas Júnior, profissional da instituição. Os dois, conhecedores da realidade vivida por aqueles que trabalham no Samu, levaram aos médicos presentes ao encontro um levantamento de carga horária e salários, além os problemas administrativos do Samu em Sergipe.

As questões com os profissionais que mais prejudicam o desenvolvimento do trabalho foi levado por Samanta Bicudo. “Temos diversos problemas no Samu, todos já estão cientes. Vão de profissionais executando a mesma função que o outro e recebendo 50% a menos, a falta de médicos. Sabemos que a remuneração é baixa para os profissionais da Medicina, e isso dificulta muito”, destaca.

Ela admitiu que houve uma melhora, mas que ainda precisa evoluir muito. “Levamos as nossas reivindicações ao Ministério Público Estadual e elas foram acatadas, temos esse apoio, através da promotora Euza Missano, mas muita coisa precisa ser mudada pela Fundação Hospitalar de Saúde”, completa.

A fusão dos Samu Municipal e Estadual também foi levada pela presidente.  “Foi feito de uma forma muito complicada, de uma vez. Isso foi ruim para os profissionais”, afirma. Segundo Arnaldo Júnior, o Samu Municipal foi esquecido com essa fusão. “O Serviço de Aracaju perdeu muito após a ideia da fusão, a Prefeitura, inclusive, a administração municipal dizia que era um custo muito alto, que não tinha como arcar, sendo que, a verba repassada pelo Estado foi elevada de R$ 149 mil para R$ 269 mil”, ressalta.

Outro assunto bastante debatido foi a verba destinada para o custeio do Serviço, cerca de 920 mil por mês. Arnaldo Júnior ressaltou a verba que chega ao Samu não é somente do Estado. “É importante lembrar que metade do custo desse tipo de serviço é custeada pelo Ministério da Saúde e que coisas simples ficam sem solução. O conserto de uma ambulância, de um carro. Tudo demora muito e prejudica o atendimento do Samu”, explica.

APOIO MÚTUO

O presidente da Somese, Petrônio Gomes, manifestou apoio à luta dos profissionais do Samu e pediu ajuda para o movimento Participe Aju. O movimento é formado pela Somese, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/SE), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Conselho Regional de Contabilidade, Conselho Regional de Medicina, Associação dos Profissionais do Ministério Público de Sergipe, entre outras sociedades de classe e da sociedade civil organizada.

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