O maestro Guilherme Mannis, diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi o convidado desta quinta-feira, 31, para o almoço da Sociedade Médica de Sergipe (Somese). Ele fez um breve histórico da orquestra, que existe há 27 anos, dando ênfase ao trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2006, quando assumiu a função à frente do grupo.
“É com muito orgulho que venho aqui, compartilhar ideias do fazer musical. Nestes seis anos, conseguimos moldar um grupo muito satisfatório na orquestra e também criamos as temporadas, através das quais organizamos o nosso trabalho e estabelecemos um conceito junto ao público”, afirmou.
Para Mannis, o público sergipano, ao longo dos últimos seis anos, criou uma relação de afinidade com a orquestra. “Tínhamos um pouco de receio de que não houvesse público, mas conseguimos criar esse público de concerto, que frequenta, regularmente, as nossas apresentações. E é um público cada vez mais caloroso”, frisou.
Neste sentido, o maestro ressaltou que “Sergipe tem que se orgulhar da sua orquestra, porque ela tem a expressão da música clássica da sua sociedade”. “A Orquestra Sinfônica de Sergipe tem a identidade local”, reforçou.
Guilherme Mannis ainda falou sobre a influência da música para a medicina e compartilhou com os médicos alguns trechos do livro “Alucinações musicais”, de Olivier Sakes. Para o maestro, a musicoterapia é uma “questão cativante”. Por fim, Mannis agradeceu o apoio da Somese pelo apoio e divulgação das apresentações da orquestra.
O presidente da Somese, Petrônio Gomes, destacou a qualidade do trabalho de Guilherme Mannis como maestro da Orquestra Sinfônica de Sergipe e afirmou que “a partir de Mannis, a orquestra melhorou muito”. Os médicos presentes ao almoço fizeram questionamentos ao maestro e compartilharam experiências da relação entre música e medicina.