De forma inédita, a Federação das Entidades Médicas do Estado de Sergipe – FEMESE, o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado da Saúde e Procuradoria Geral do Estado - PGE/SE - se reuniram na tarde da última segunda, 9, para discutir os rumos da saúde pública do Estado. Representantes dessas instituições estiveram no Palácio da Justiça para colocar em foco as ações devidas para evitar o caos que se encontra a saúde sergipana.

 

Segundo o médico Petrônio Gomes, presidente da Sociedade Médica de Sergipe, a intenção de reunir esses segmentos da sociedade não visa apenas colocar a gestão pública em foco, e sim, resolver os problemas diários que existem na saúde sergipana. “Queremos resolver essa situação. Não é fácil para o médico encontrar o que encontramos e estar na linha de frente. Buscamos a Justiça como uma intermediadora para a situação, nós, médicos, que trabalhamos nesta área, verificamos os problemas e queremos a devida solução”, ressalta.

 

De acordo com a representante do Ministério Público, a promotora Euza Missano, explicou as ações tomadas pelo MP em relação à saúde sergipana. “Temos que responsabilizar o gestor, neste caso, Antônio Carlos Guimarães, para que as nossas demandas sejam atendidas. Não é a melhor opção, mas é eficaz e precisamos disso para fazer valer o direito do cidadão, que é o maior prejudicado com o atual atendimento”, diz Missano, que move ações cíveis públicas contra o gestor estadual.

 

O secretário do Estado, Antônio Carlos, explicou o que está fazendo tentando resolver as situações, mas precisa de tempo para executar as melhorias. “Estamos em busca das soluções, mas o tempo da gestão pública não é o mesmo da Justiça. Não vamos resolver tudo em 24 horas”, explica.

 

Ao final da reunião, a promotora Euza Missano se comprometeu em fazer um balanço das denúncias que existem contra a saúde e passar para a PGE/SE, para que possam tentar uma resolução de alguns problemas que atingem a população.

 

Foto: TJ/SE