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Dez 2011

Operação RodoVida pretende reduzir acidentes

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O governo federal lançou ontem a Operação RodoVida e a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito, com o objetivo de reduzir a violência no trânsito. As duas ações, lançadas pelos ministros da Justiça, Eduardo Cardozo, e das Cidades, Mário Negromonte, contam com parceria do Ministério da Saúde por meio da Parada – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes.  A operação RodoVida tem como meta diminuir a gravidade dos acidentes de trânsito com ações integradas entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), policias estaduais e agências de trânsito. O foco da Operação RodoVida será no combate à embriaguez ao volante e na fiscalização de motocicletas, principais causas de acidentes graves. Em 2011, de janeiro a setembro, a PRF atendeu 25.437 acidentes com motociclistas, com 18.083 feridos leves, 8.166 feridos graves e 1621 óbitos. De acordo com levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), 60 trechos de 10 quilômetros de extensão de rodovias brasileiras respondem por 22% dos acidentes mais graves atendidos pela corporação. As ações coordenadas pela PRF irão ocorrer nesses 600 quilômetros de rodovias entre 19 de dezembro desse ano e 27 de fevereiro de 2012. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revela que - em 2010 - 40.610 pessoas foram vítimas fatais de acidentes de trânsito, sendo que 25% por ocorrências com motocicletas. De 2002 a 2010, a quantidade de óbitos ocasionados por acidentes com motos quase triplicou no país, saltando de 3.744 para 10.143 mortes. Em 2010, foram contabilizadas 145 mil internações no SUS causadas por acidentes, 15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos no Sistema Único de Saúde (SUS). No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembra que o Brasil é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o quinto país em ocorrências de acidentes desse tipo. “Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia”, observou o ministro.   Ações– No primeiro semestre desse ano, os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A metida tem como meta estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos 10 anos. O Pacto é integra o Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011/2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em 2010. O principal objetivo é reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para início do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). O MS pretende implementar em todas as capitais brasileiras e no DF em 2012. As cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras. Campanha– A Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito, lançada pelo Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, tem como meta conscientizar a população a não dirigir depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica. Com o tema “Bebida e direção. O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre”, a campanha mostra que uma das piores formas de punição é a culpa de quem causa uma tragédia depois de dirigir sob o efeito do álcool. O objetivo é conscientizar a sociedade a uma mudança de comportamento em relação ao hábito de dirigir depois de beber. As peças publicitárias chamam atenção também para o número de mortos e feridos graves em conseqüência dos acidentes relacionados à embriaguez.

Fonte: Ministério da Saúde

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