Apresentando uma série de indicadores gerenciais, o psicólogo Bosco Mendonça, presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), mostrou-se otimista com o desempenho da empresa e tranquilizou a categoria sobre a qualidade da água que é oferecida aos sergipanos. ‘Quem diz isso não é o presidente da Deso, mas a Vigilância Santitária estadual e municipal. Tivemos inclusive a oportunidade de demonstrar isso ao Ministério Público em audiência levada a efeito ainda pelo presidente anterior”, ressaltou Bosco.
A Deso é uma empresa com faturamento de 25 milhões mas sofre muito com a inadimplência e com o desperdício, sem contar as ligações clandestinas. Para ele, água é sinônimo de saúde e existem dados que apontam que 1% de investimento em saneamento básico pode produzir uma redução de 4% nas despesas com saúde. “Penso até que o Deso deveria estar vinculado à Secretaria de Saúde.
Com 1.291 funcionários (que deflagraram greve geral nesta semana reinvidicando isonomia salarial e plano de cargos) ,a empresa teve um crescimento de 46% nos últimos quatro anos e é economicamente viável, segundo Bosco.
Após a preleção, vários médicos se manifestaram com questionamentos, sendo prontamente atendidos e algumas sugestões foram apontadas, sendo devidamente anotadas para análise pelo órgão.