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Out 2011

Diagnóticos das DSTs são levadas à Somese por Almir Santana

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Petrônio Gomes recebe Almir Santana

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Médicos discutem a situação da classe

Não tem como falar de Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs – em Sergipe sem falar o nome de Almir Santana. Médico sanitarista e grande defensor da prevenção na sociedade, Almir esteve nesta quinta, 6, no almoço realizado semanalmente pela Sociedade Médica de Sergipe.

Convidado pela diretoria da Somese, o médico levou aos colegas os números referentes às DSTs em Sergipe e alertou quanto ao diagnóstico. “Registramos 30 casos de Sífilis por mês. Proporcionalmente, um caso por dia, o que é alarmante. A situação é ainda pior, pois, a maior parte tem um diagnóstico tardio e dificulta o tratamento”, destaca Santana.

Segundo o médico sanitarista, o apoio da classe médica é fundamental na luta contra essas doenças. “Muitas vezes o profissional de saúde dispensa os exames das DSTs e descarta uma possibilidade importante para o tratamento daquele paciente. Por isso, preciso desse apoio”, afirma.

Petrônio Gomes, presidente da Somese, ficou feliz com a presença de Almir Santana e prometeu auxílio da entidade para as ações do médico, que é responsável pelo programa de prevenção às DSTs do Estado. “É muito importante para nós a presença de Almir aqui. Ele está em casa e terá todo o apoio necessário da Somese. Vamos combinar a presença dele na Caravana da Saúde, realizada pela Sociedade Médica de Sergipe, o que vai fortalecer muito essa parceria”, afirma.

Os profissionais que estiveram na sede da Somese pediram alguns esclarecimentos e abriu as portas da entidade para Almir Santana, além de fortalecer vínculos com outras instituições. “Toda área de saúde da Universidade Tiradentes está à disposição de Almir Santana”, explica Hesmoney Santa Rosa, membro da Diretoria da Somese e um dos diretores na Unit.

Situação dos médicos

Após as palavras de Almir Santana, os médicos debateram a situação dos anestesistas de Sergipe, que clama uma resolução por parte do Estado, e da falta de médicos em equipes de Saúde da Família, programa público de leva atendimento às populações mais jovens. Duas situações complicadas que demanda muita atenção da classe médica. Para Ricardo Scadian, a intervenção do governador Marcelo Déda é fundamental para resolver os conflitos dos profissionais. “Não dá para continuar como está. Marcelo Déda disse que seria um secretário de Saúde, mas não é o que se vê. Ou o governador mentiu após as eleições, ou ele está sendo omisso agora”, ressalta o médico.

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