O evento reuniu coordenadores de Saúde da Família e de Vigilância Epidemiológica, além dos secretários de Saúde de alguns municípios sergipanos. O plano apresentado pretende aumentar a capacidade de diagnósticos das equipes - com treinamentos e capacitações; aumentar a capacidade de velocidade dos laboratórios, com uma campanha de comunicação que permita que as mulheres grávidas tenham consciência do direito aos exames, teste rápido de sífilis e tratamento.
Além disso, tem como objetivo sensibilizar os homens sobre a importância do tratamento deles como forma de não contaminar seus filhos também, durante a gravidez. E mais, a criação de um canal de comunicação da área de Vigilância Epidemiológica que permita controlar os índices de sífilis no Estado, com a implantação de uma linha telefônica centralizada na SES, para verificar os casos e a confirmação da doença, e informar se o tratamento foi efetuado corretamente e se atingiu o índice satisfatório.
Para eliminar a contaminação, a secretaria vem reforçando a necessidade de um diagnóstico precoce. "Esta é uma das doenças negligenciadas. E o mais grave é que atinge alguém que não pode se defender. Sabemos que cerca de 20 crianças já nascem com sífilis, e esse número representa somente as mulheres que fazem pré-natal. O nosso objetivo não é reduzir, é eliminar", declara o secretário de Saúde, Antônio Carlos Guimarães.
DOENÇA
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis.