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Abr 2011

Nanotecnologia a serviço do paciente

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Em poucas palavras, pode-se dizer que a ‘Nanotecnologia' é a ciência que estuda o reino dos átomos e das estruturas um milhão de vezes menores do que a cabeça de um alfinete.

Pois bem. Durante o congresso organizado pela Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise (SBMM), com chancela da International Federation of Societies for Microscopy (IFSM), pesquisadores nacionais e internacionais discutiram a aplicação da Nanotecnologia em diversas áreas, a exemplo da Engenharia, Física, Química, Medicina, Biologia, entre outras.

O professor do Departamento de Engenharia de Materiais do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), Guillermo Solórzano, destacou que o Brasil concorreu com outros três países para realizar essa edição do congresso.

ESCALA NANOMÉTRICA

Para Solórzano, com o congresso, os pesquisadores brasileiros tiveram a oportunidade de discutir os últimos avanços e aplicações da microscopia eletrônica. A Nanotecnologia, segundo ele, envolve a manipulação de átomos e isso se dá em escala nanométrica.

Vale lembrar que um nanômetro corresponde a um milionésimo de milímetro. A microscopia eletrônica vem auxiliar a caracterização e localização das nanopartículas.

Segundo, Wanderley de Souza, professor titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ e diretor de Programas do Inmetro, na área da saúde a nanotecnologia pode ser utilizada de duas formas.

Primeiro, no desenvolvimento de equipamentos médicos utilizando nanodispositivos que controlam o movimento de campos magnéticos em supercondutores. Segundo, no preparo de nanopartículas.

"Neste último caso, podemos ter partículas magnéticas que podem ser associadas às células e às moléculas que poderão ter seu destino traçado por Ressonância Nuclear Magnética quando injetadas em animais", explica.

TRATAMENTO DE DOENÇAS

Ele lembra que também é possível utilizar a nanotecnologia no tratamento de doenças, já que drogas podem ser associadas às nanopartículas. E essas nanopartículas, por sua vez, podem ser direcionadas de forma mais específica para um determinado local do organismo.

De acordo com o pesquisador, a atividade de nanobiotecnologia no Brasil ainda se encontra em fase inicial, porém ele ressalta que já há grupos trabalhando com nanopartículas tanto para o encapsulamento de fármacos como para sua localização no organismo.

*Com informações do portal Saúde em Movimento / Notisa

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