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Dez 2010

SOMESE APÓIA LANÇAMENTO DE GENEALOGIA SERGIPANA

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      Aconteceu nesta sexta-feira (17/12), o lançamento do livro “Genealogia Sergipana”, de Ricardo Teles Araújo (Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade, 2010),  no Palácio Museu Olimpio Campos, em solenidade bastante concorrida. Promoveram o evento o Instituto Tobias Barreto de Educação e Cultura, a Gráfica J. Andrade e a Sociedade Médica de Sergipe. Na oportunidade, foi lançado também o CD independente de Lúcia Teles. 

     Prestigiaram o evento pela Academia Sergipana de Medicina os acadêmicos Fedro Portugal, Geraldo Bezerra, Lucio Prado, Petrônio Gomes, Antonio Samarone, Paulo Amado e José Hamilton Maciel Silva. O Instituto Histórico esteve representado por seu presidente, Samuel Albuquerque. O escritor Jackson da Silva Lima foi um dos oradores na solenidade. Quem também fez pronunciamento foi o historiador Luiz Antonio Barreto e o presidente da Somese Petrônio Gomes. O autor agradeceu as citações e explicou o conteúdo da importante obra, segundo ele, a primeira de uma série.

      Diversos pessoas das família estudadas na presente edição também se fizeram presentes, entre eles os "Rollemberg", os "Fortes", os "Oliveira Ribeiro", entre outros. Destaque para a presença dos senhores Luiz Alvaro de Oliveira Ribeiro e sua irmã, Gilda de Oliveira Ribeiro Vidigal, acompanhada do esposo o Sr. Celso da Costa Carvalho Vidigal, todos vindos de São Paulo exclusivamente para o lançamento do livro. Luiz atualmente é presidente do Santos Futebol Clube e é descendente (neto) do Dr. Álvaro Oliveira Ribeiro, médico laranjeirense qe se transferiu para Santos no final do século XIX e lá constitui família e descendência. Curiosamente, ele também foi vice-presidente do Santos Futebol Clube, conforme registrado no Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe, que foi oferecido pelos autores aos netos do Dr. Álvaro Oliveira Ribeiro.

     Sobre o autor e sua obra, assim se manifestou o escritor, pesquisador e imortal LUIZ ANTONIO BARRETO:

“Ricardo Teles Araujo, filho, neto, bisneto e mais da sua descendência de sergipanos, tem sido, nas últimas três décadas, o mais importante pesquisador das famílias sergipanas, a partir do cenário próspero de Laranjeiras, com seus canaviais, engenhos e usinas. Amigo e colaborador do saudoso Carlos Cabral, que deixou inédito o seu trabalho de muitos anos, sobre sergipanos, Ricardo Teles Araujo mostra-se vitorioso no seu projeto, reunindo um acervo fantástico de famílias sergipanas, ilustrando com velhos e novos retratos, para guardar, para o futuro, a sociedade que marcou o tempo. Pesquisador minuncioso, que não arrisca sua legitimação com informações avulsas, mas que remexe arquivos, desde os mais antigos, superando dificuldades para resguardar dados e nomes dos que fizeram a economia, a vida social e cultural de Sergipe.

         Ninguém ignora que os acervos permanecem, há décadas, entregues a traça, ao abandono, sem recursos mínimos para preservar a carta de identidade que os sergipanos podem ir buscar nas páginas da história. As prioridades das administrações são outras, bem diversas daquelas que protegem as fontes e visitam as referências, no sentido de esclarecer, sem distorcer a história, o que foi a saga desse povo que habita o território brasileiro, compreendido entre os rios São Francisco e Real. Aquilo  que não teve curadoria, como a antiguidade indígena e a escravidão negra, tem sido, em certa medida, minimamente recuperado, como são exemplos o Museu de Xingó, em Canindé do São Francisco, e o Museu Afro Brasileiro de Sergipe, em Laranjeiras.

O esforço intelectual de Ricardo Teles Araújo é uma contribuição enriquecedora para a lista bibliográfica sergipana. Acolhê-lo com seu livro, que é promessa de outros trabalhos, é o mínimo que Sergipe de hoje presta de  homenagem ao seu passado

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