Mesa diretora dos trabalhos teve representantes da Somese, Cremese, Academia e ASL
A sessão conjunta das Academias de Medicina e de Letras, ocorrida nesta quarta-feira (01/12), irradiou alegria e produziu belíssimos pronunciamentos, na celebração do centenário de nascimento do saudoso Garcia Moreno, médico, professor e escritor. Mais uma vez a sessão teve como mestre de cerimônias o acadêmico Lucio Prado Dias. De forma elegante, o Dr. Fedro Portugal transferiu o comando da solenidade para o presidente da Academia Sergipana de Letras, Dr. José Anderson Nascimento, que agradeceu a deferência e, após breve locução, devolveu o comando da sessão para o confrade do sodalício co-irmão. Finda a execução do Hino Nacional, fez uso da palavra o acadêmico José Augusto Soares Barreto saudando oficialmente, em nome de seus pares de ambas as casas, o Dr. Garcia Moreno. Num discurso consistente e seguro, Barreto discorreu sobre aspectos da vida do homenageado, com a autoridade de quem conviveu ao lado do saudoso esculápio, notadamente nos primeiros anos da Faculdade de Medicina de Sergipe, na década de 60. Pela família, discursaram a filha Cândida Garcia Moreno Pontes, João Perez Garcia Moreno Neto, filho de Cândida, e Beatriz do Nascimento Garcia Moreno, bisneta do autor dos livros “Cajueiro dos Papagaios”, “Letras Vencidas” e “Doce Província”, entre outros. Aproveitando a deferência do presidente Fedro Portugal em franquear a palavra, dela fizeram uso os acadêmicos Petrônio Gomes, José Hamilton Maciel Silva, Antonio Samarone, Elizabete Tavares, Raimundo Sotero e o intelectual e professor Odilon Cabral Machado. Outras pessoas da família também se manifestaram, e todos mostrando aspectos pitorescos da vida de Dr. Garcia Moreno, médico que dignificou a medicina de Sergipe. A solenidade foi encerrada com a execução do Hino de Sergipe, ilustrada com fotos do Dr. Garcia Moreno e cenas da vida médica sergipana nos séculos XIX e XX. Uma noite para ficar na história da Medicina sergipana. A noite da boa palavra.