Capítulo que descreve a fundação da diretoria de Economia Médica e seu primeiro diretor, o sergipano Lucio Prado Dias.
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Ciente da complexidade crescente do processo de decisão em saúde, a AMB há mais de 10 anos criou a diretoria de Economia Médica. A área foi criada na primeira gestão do presidente Eleuses Vieira de Paiva, no ano de 1999.
Seu primeiro diretor foi o médico sergipano Lúcio Antonio Prado Dias, e a prioridade da diretoria na época foi a elaboração e implantação da Lista de Procedimentos Médicos - atualmente representada pela CBHPM. Para viabilizar a elaboração da nova tabela de honorários, conforme definido no Planejamento Estratégico da AMB realizado em 2000, Prado manteve os primeiros contatos com a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, que elaborou, em consonância com a diretoria de Economia Médica e as sociedades de especialidades, os atributos para promover a devida valorização do ato médico, entre eles, a complexidade do procedimento, o risco inerente, o tempo para a realização do ato, as condições de trabalho e a formação especifica do profissional, observando-se o princípio da hierarquia horizontal (dentro da especialidade) e vertical ( entre as diversas especialidades), num trabalho inédito mundialmente.
Outros temas que inspiraram a criação da nova Diretoria de Economia Médica diziam respeito ao trabalho e remuneração médica no Sistema Público de Saúde, a questão dos médicos generalistas incluídos no Programa Saúde da Família, que não possuíam um Plano de Cargos e Salários; elaboração de processo de acreditação dos planos de saúde no país e apoio à luta pela aprovação do Piso Salarial dos Médicos. Marcos Pereira De Ávila sucedeu Lúcio Prado, na gestão 2002/2005, enquanto o oftalmologista Elizabeto Ribeiro Gonçalves foi o responsável pelo cargo na gestão 2005/2008.