A Sociedade Médica de Sergipe recebeu para o almoço nesta quinta-feira (12/11), o superintendente do INSS em Sergipe Augusto Fábio de Oliveira e o coordenador geral de Perícias Sérgio Lopes. Eles debateram com os médicos a aposentadoria especial em função da exposição permanente a agentes nocivos. Segundo eles, o médico em exercício comprovado na profissão até 1995, goza do benefício integral da aposentadoria especial. DE 1995 a 1997 o INSS reconhece o benefício por presunção mas a partir de 1997 somente para os especialistas em infectologia e radiologia gozam de benefício, mesmo assim se conseguirem comprovar a exposição permanente e habitual.
A aposentadoria especial propicia um aposentadoria com menor tempo de serviço, 25 anos para os casos dos médicos que comprovem um trabalho contínuo sob exposição de agentes nocivos à saúde.
Segundo Augusto Fábio, o INSS e a Somese deverão fechar brevemente um convênio para facilitar a tramitação do processo de aposentadoria do médico, mediante a capacitação de funcionários da associação médica e entrada dos processos na própria Somese, evitando o deslocamento do médico associado até a sede do INSS.
O INSS de Sergipe atende mensalmente entre 3 e 4 mil pessoas, nas suas diversas agencias.