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Jul 2009

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA, É BARRADO NA PORTA DO HOSPITAL “JOÃO ALVES”

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Henrique Batista

O médico Henrique Batista, 65, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Sergipe e conselheiro reeleito nesta quinta-feira, dois de julho, como representante do estado no Conselho Federal de Medicina por esmagadora maioria, sofreu ato de desrespeito por parte de seguranças do Hospital de Urgência Governador João Alves Filho. O lamentável episódio ocorreu por volta das dez e meia da manhã de hoje (03/07) quando o médico foi barrado na porta de entrada do Pronto Socorro. Ele estava acompanhado do presidente da Sociedade Médica de Sergipe Petrônio Gomes, que juntos compareceram ao hospital justamente para averiguar e discutir com a direção atos de descriminação que vem ocorrendo com profissionais de medicina que atuam na unidade.         “Mesmo me identificando, mostrando as credenciais de presidente do CRM e de conselheiro federal – o que me habilita a entrar em qualquer lugar médico - os seguranças fizeram pouco caso e impediram minha entrada”, disse Henrique. Não conformado, num gesto afirmativo e de grande simbolismo, descumprindo a absurda   imposição, adentrou ao recinto rompendo a barreira humana formada pelos seguranças, assumindo qualquer responsabilidade pelo ato que acabara de realizar, sendo acompanhado pelo Dr. Petrônio Gomes. Os dois então seguiram céleres pelos corredores até a direção do hospital, acompanhados por vários seguranças insatisfeitos e inconformados com a postura corajosa dos representantes da classe médica. “Vários médicos já vinham reclamando  da decisão absurda do hospital de restringir  a livre circulação dos mesmos e cheguei a enviar ofícios à direção do hospital solicitando explicações. Como não obtivemos resposta, decidimos verificar o fato pessoalmente e lamentavelmente constatamos e triste realidade. Achamos tudo muito afrontoso e só conseguimos entrar realmente à base da força. Disse aos seguranças que entraria porque tinha direito e prerrogativa e caso eles   tivessem a ousadia de nos deter, chamaria a Polícia Federal e denunciaria o ato. Como não houve aceitação por parte deles, projetei-me sobre os mesmos, afastando-os e fomos até a sala do diretor do Hospital, o Dr. Márcio Barretto, que ouviu as minhas colocações e protestos. Acho tudo isso um grave desrespeito aos médicos do hospital que sofrem diuturnamente essas restrições absurdas”, desabafou Batista.          O Dr. Petrônio Gomes, presidente da Somese disse que em função da gravidade do fato, está convocando reunião de emergência da  Federação das Entidades Médicas de Sergipe, da qual também é presidente, para analisar o caso e tomar as medidas cabíveis. Reunião plenária do Cremese também vai ocorrer nos próximos dias para que a entidade se posicione oficialmente.          O fato repercutiu fortemente em setores da imprensa e repórteres compareceram à sede do Conselho durante toda a tarde desta sexta-feira. O jornal Cinform, um dos órgãos presentes, destacou de imediato matéria no jornal on line: www.cinform.com.br .

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